Enfermeira; Gerontóloga pela SBGG; Especialista em Enfermagem Dermatológica (ênfase em prevenção e tratamento de feridas); Preceptora de Residência Multidisciplinar em APS; Consultora Acadêmica;
A Atenção Domiciliar (AD) é uma modalidade alternativa à hospitalização, que está em franca expansão no Brasil, em virtude das mudanças sociais e econômicas ocorridas, pelas quais o Brasil vem passando, dentre elas destaca-se aumento da população idosa.
O AD consiste numa prática de atenção à saúde substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitações prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados. A AD ajuda no processo de desospitalização precoce, diminui as reinternações, e proporciona um processo terapêutico mais humanizado.
No domicilio os profissionais podem realizar atividades e procedimentos, os mais diversos, bem como estabelecer vínculos entre profissionais e pacientes/família. São desenvolvidas ações de orientação, educação, levantamento de possíveis soluções de saúde, para que os pacientes tenham condições de se tornar independentes dentro da realidade deles em seu domicílio, e contexto domiciliar.
O papel do enfermeiro no atendimento domiciliar abrange funções assistenciais, administrativas e educativas, tais como:
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Identificação e realização de diagnósticos;
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Prescrição e prestação de cuidados de saúde em enfermagem aos clientes e família;
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Organizar, planejar e coordenar os serviços realizados por cuidadores ou profissionais técnicos de enfermagem;
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Avalia o planejamento e execução de atividade da enfermagem em domicílio junto ao paciente/família e delega aos cuidadores e ou técnicos e auxiliares de enfermagem a responsabilidade de assistência segundo a complexidade do estado de saúde e dos recursos existentes
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Realizar o prognóstico de enfermagem conforme o nível de complexidade do cliente em seu domicílio;
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Atendendo intercorrências clínicas (trocas de sondas, cateteres, realização de curativos, punção venosa, instalação de medicações e dietas parenterais, coletas de exames, etc);
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Classificação de condições que predispõem o idoso aos riscos de saúde fazendo referência ao caso clínico através de pareceres sistemáticos;
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Realização de ações integradas de correção de risco para educação familiar;
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Promove processos que visam à melhoria da qualidade de vida do paciente e família em seu domicílio, com a equipe multiprofissional;