Profissionais

Enf.ª Fernanda Feitosa

Enfermeira; Gerontóloga pela SBGG; Especialista em Enfermagem Dermatológica (ênfase em prevenção e tratamento de feridas); Preceptora de Residência Multidisciplinar em APS; Consultora Acadêmica;

A Atenção Domiciliar (AD) é uma modalidade alternativa à hospitalização, que está em franca expansão no Brasil, em virtude das mudanças sociais e econômicas ocorridas, pelas quais o Brasil vem passando, dentre elas destaca-se aumento da população idosa.

O AD consiste numa prática de atenção à saúde substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitações prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados. A AD ajuda no processo de desospitalização precoce, diminui as reinternações, e proporciona um processo terapêutico mais humanizado.

No domicilio os profissionais podem realizar atividades e procedimentos, os mais diversos, bem como estabelecer vínculos entre profissionais e pacientes/família. São desenvolvidas ações de orientação, educação, levantamento de possíveis soluções de saúde, para que os pacientes tenham condições de se tornar independentes dentro da realidade deles em seu domicílio, e contexto domiciliar.

O papel do enfermeiro no atendimento domiciliar abrange funções assistenciais, administrativas e educativas, tais como:

  • Identificação e realização de diagnósticos;

  • Prescrição e prestação de cuidados de saúde em enfermagem aos clientes e família;

  • Organizar, planejar e coordenar os serviços realizados por cuidadores ou profissionais técnicos de enfermagem;

  • Avalia o planejamento e execução de atividade da enfermagem em domicílio junto ao paciente/família e delega aos cuidadores e ou técnicos e auxiliares de enfermagem a responsabilidade de assistência segundo a complexidade do estado de saúde e dos recursos existentes

  • Realizar o prognóstico de enfermagem conforme o nível de complexidade do cliente em seu domicílio;

  • Atendendo intercorrências clínicas (trocas de sondas, cateteres, realização de curativos, punção venosa, instalação de medicações e dietas parenterais, coletas de exames, etc);

  • Classificação de condições que predispõem o idoso aos riscos de saúde fazendo referência ao caso clínico através de pareceres sistemáticos;

  • Realização de ações integradas de correção de risco para educação familiar;

  • Promove processos que visam à melhoria da qualidade de vida do paciente e família em seu domicílio, com a equipe multiprofissional;